Empreendedorismo feminino cresce no Brasil e pode ser alternativa à crise

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"Permita-se, ame-se mais. Creia, é possível ser supermulher e ser superfeliz!"

Por Andréia Roma

Como empreendedora e CEO da Editora Leader, fico muito feliz em ver os resultados de pesquisas que comprovam o crescimento do número de empresárias no Brasil. A

pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), aponta que a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores – aqueles que possuem um negócio com até 3,5 anos – é de 15,4%, superando assim a masculina, que é de 12,6%. Nos últimos 14 anos, o número de empresárias subiu 34%, segundo o Sebrae.

No mundo todo o empreendedorismo feminino está crescendo a uma taxa de mais de 10% ao ano, segundo o estudo Women Entrepreneur Cities Index (WE-Cities).

Mas quais seriam os motivos para as mulheres também no Brasil estarem cada vez mais interessadas em começar um negócio próprio? Acredito que são vários os motivos, inclusive a necessidade financeira, principalmente num cenário de transição como o que passa o País. O empreendedorismo feminino tem sido uma resposta à crise e as empresárias têm buscado mais qualificação para gerir com eficiência suas empresas, o que têm conseguido. Ressalto que atualmente quatro em cada dez famílias são chefiadas por mulheres, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Outra importante motivação para o empreendedorismo é a necessidade de um horário mais flexível, em razão de a mulher ter de conciliar seus vários papéis, ainda mais quando tem filhos.

Por outro lado, apenas 16% dos presidentes de empresas no Brasil são mulheres, diz pesquisa Women in Business, da consultoria Grant Thornton, feita em 36 países. As mulheres já representam mais de 49% do mercado de trabalho mundial, segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), mas ainda têm pouca representatividade em cargos de liderança. Isso significa que a liderança feminina no mercado de trabalho é ainda um desafio para as empresas.

Mesmo com um índice baixo, o Brasil está à frente da média global, de 12% de mulheres no cargo de CEOs. A Tailândia é o país com mais mulheres nesse cargo, com 40%. Nova Zelândia, com 2%, e Austrália e Irlanda, com 3%, possuem os piores indicadores.

Se as mulheres não chegam ao mercado de trabalho da mesma maneira que os homens, enfrentando restrições como, por exemplo, por estarem em idade de ter filhos, ou simplesmente porque o mercado convencionou pagar menos às mulheres, é preciso incentivar todas as instâncias que podem transformar esse cenário, desde a universidade, os órgãos públicos, universidades, empresas e até mesmo as editoras, no que se refere a publicações de qualidade.

Nós, da Leader, temos nos dedicado a organizar e publicar obras que auxiliam as mulheres no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Assim como reunimos em diversas publicações as empreendedoras brasileiras que são exemplo de sucesso, coragem, força e superação.

A coletânea “Dicas de Mulheres Inspiradoras”, por exemplo, é uma de nossas colaborações para quem quer alçar voos mais altos em direção ao sucesso, a uma vida mais plena e feliz, com conquistas financeiras, profissionais, familiares e nos relacionamentos.

O selo da Editora Leader está ainda em numerosas obras que vão contribuir para o seu crescimento em todos os aspectos de sua vida. Visite nosso site (www.editoraleader.com.br) e comprove!