ESG – Transformando Riscos em Oportunidades

0
149

O termo ESG tem sido usado para se referir a práticas empresariais e de investimento que se preocupam com critérios de sustentabilidade – e não apenas com o lucro. A adoção do ESG representa uma verdadeira mudança de paradigma nas relações entre as empresas e seus investidores, já que práticas tradicionalmente associadas à sustentabilidade passaram a ser consideradas parte da estratégia financeira das empresas.
Dentre os principais riscos, problemas, desafios e oportunidades que se veem no universo ESG hoje e nos próximos anos temos:
• Environmental (Meio Ambiente)
o Aquecimento Global, Sustentabilidade, Água, Ar, Terra, Emissão de Carbono, Eficiência Energética, Recursos Naturais, Lixo Tóxico, Reciclagem, Energia Limpa, Construções Verdes, Biodiversidade, Direitos dos Animais, Pandemias;
• Social (Sociedade)
o Direitos Humanos, Direitos Trabalhistas, Trabalho Infantil, Tráfico Humano, Escravidão, Saúde, Segurança, Condições no Trabalho, Violência no Trabalho, Livre Comércio, Privacidade de Dados, Discriminação, Racismo, Diversidade, Inclusão, Bullying;
• Governance (Governança)
o Governança Corporativa, Liderança, Cultura, Ética Empresarial, Geopolítica, Corrupção, Fraude, Lavagem de Dinheiro, Antitruste, Conformidade Regulatória, Conflitos de Interesse, Transparência, Compensação.
O Brasil sempre esteve no centro desses debates por ser o país com a maior porcentagem de florestas do mundo, em especial a Amazônica. Todavia, nosso país está muito atrás dos mais desenvolvidos, com políticas públicas e de fiscalização ambiental frágeis e um ainda tímido comprometimento do setor corporativo com o tema, o que nos distancia de cumprir metas globais estabelecidas na Agenda 2030 de Sustentabilidade.

A boa notícia é que no Brasil o interesse por investimentos sustentáveis está crescendo vertiginosamente. Em janeiro de 2020, o patrimônio líquido acumulado por fundos ligados a sustentabilidade era de 1,42 bilhão de reais e, em maio 2021, cresceu para 2,48 bilhões de reais.
Estamos em um período de transição para uma economia circular, de baixo carbono, socialmente inclusiva e que regenera os ecossistemas. Dessa forma, fazer dos negócios uma ferramenta para moldar esse futuro sustentável e desenvolver soluções tecnológicas que ajudem a fazer isso mais rapidamente é crítico e um campo fértil para startups que se propõem a completar esse quebra-cabeça e preencher as lacunas disponíveis.

COMPARTILHAR
Artigo anteriorUma maneira prática de pensar sobre a marca de hospitalidade
Próximo artigoSorte do meu sorriso ter você como motivo
Administrador de Empresas com MBA pela Universidade de Pittsburgh e formação em Finanças. Mais de 25 anos de trabalho em empresas multinacionais de grande com vasta experiência executiva em Finanças, Logística e Comércio Exterior. Consultor Empresarial, coautor do livro Histórias de Sucesso 2, editora Global Partners. Natural de São Paulo, amante de música, viajar e trocar experiências.