Planeje seu futuro! Programe sua Previdência.

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Todos nós desejamos uma certa tranquilidade financeira ao atingir a chamada melhor idade. Poder desfrutar de um certo padrão de vida após ter trabalhado uma vida inteira é um alento. Dito isto, planejar o futuro é algo que se deve fazer o quanto antes. A Previdência Privada aparece como uma das alternativas mais utilizadas para garantir esse amparo no futuro, pois você contribui por determinado tempo (período de diferimento) e usufrui seu benefício na forma de renda mensal ou resgatando tudo de uma vez. O sistema inclui as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) – patrocinadas por empresas privadas ou associações – e as Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) – comercializadas por bancos, corretoras, seguradoras e outras instituições. As opções são diversas e devem estar alinhadas às características de cada um, considerando renda, perfil, idade e fontes de rendimentos.
Alguma familiaridade com as siglas VGBL e PGBL? Tanto o PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre, quanto o VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre, são planos abertos – qualquer pessoa pode participar. Ambos permitem acesso a fundos mais sofisticados e têm a possibilidade de migrar para outros perfis ao longo do tempo, sem necessidade de resgate e, portanto, sem pagar imposto. Na Previdência não existe o “come cotas”, que é a cobrança antecipada de imposto que todos os fundos tradicionais fazem. Outra vantagem é não entrar em Inventário no caso de herança. Por outro lado, há cobrança de taxas de administração e, às vezes, de performance, bem como taxas de carregamento (na ocasião do depósito/saque dos recursos). A vantagem tributária é inquestionável, desde que os recursos permaneçam por mais de dez anos.
O PGBL é indicado para quem faz declaração de IR completa e permite depositar (e deduzir) até 12% da Renda Bruta tributável no plano. O imposto será pago lá na frente, no resgate, com alíquota de 10% ao invés dos 27,5%. O VGBL atende ao modelo simplificado, dado que não permite dedução. Em compensação, no momento de resgate, o imposto incide apenas sobre os rendimentos e não sobre o montante total. Há duas tabelas de tributação: a progressiva, utilizada em situações específicas, e a regressiva, em que a alíquota vai se reduzindo até 10%, inferior aos 15% dos fundos tradicionais. A portabilidade, sem ônus, é permitida entre instituições.
Se você ainda não tem uma Previdência, não perca tempo! O futuro não tarda a chegar! Aspectos como solidez e confiabilidade são cruciais na escolha da Seguradora.

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É executiva em Finanças com 35 anos de experiência na liderança de áreas de Crédito e Riscos de Atacado e Varejo. Atuou em grandes Bancos como Santander, BankBoston e Votorantim. Cursei Administração de Empresas, com MBA em Finanças pelo INSPER. Também é formada em Conselho de Administração pelo IBGC e Investidora Anjo e membro de Conselho Consultivo em startups. Brasileira, 50+, casada, dois filhos.