Elas surgiram com a proposta de conectar pessoas e promover a interação com pessoas conhecidas ou desconhecidas e contatos perdidos ao longo dos anos. Aliás, o Facebook é ótimo lugar pra encontrar aquele velho amigo chato da escola – e constatar que ele continua chato.
A proposta das redes sociais era boa, mas algo não saiu como o esperado.
A verdade é que as redes sociais têm contribuído muito com a queda da saúde mental das pessoas – em especial de crianças e adolescentes. Especialmente em épocas de pandemia, as redes aumentam a sensação de angústia pessoal, quando tenho pouco contato pessoal com amigos e minha principal janela para o mundo está naquela pequena tela do celular.
“Nas redes, todos parecem felizes, menos eu”, alguns pensam. Isso causa ansiedade, frustração, depressão, baixa autoestima. Uma busca rápida na internet aponta mais de 128 mil estudos sobre o tema que comprovam esse fato. Isso mesmo, 128 mil estudos sobre o aumento da angústia especialmente entre os jovens.
Sem contar o discurso de ódio gratuito e violência verbal que surgem nos comentários e postagens, ajudando a deteriorar ainda mais o que já estava ruim.
A questão não me preocupa apenas como comunicador, mas ainda mais como pai.
Cabe a nós todos desmitificar o que chega até os adolescentes e ensiná-los que a vida real pode não ser tão produzida ou brilhante quanto a das fotos do feed, mas é muito melhor de ser vivida e compartilhada com quem se gosta. E com quem realmente se importa com você.
A vida é muito mais legal do que um post.